Sete motivos para colecionar vinis

Fitas, CDs, MP3, pendrives, spotify... A lista das tecnologias para se escutar música depois dos vinis é grande. Mas enquanto uma nova forma de ouvir música sobrepõe a outra, os vinis perduram. Mais do que isso: desde a decadência dos CDs, os "bolachões" ganharam uma aura saudosista e apenas se valorizaram.

Por isso, os "Caçadores de vinil" montaram essa lista com sete motivos para te convencer a entrar pro nosso time e trocar a música no celular pela vitrola.

1 - Qualidade: Não é uma lenda urbana. O som dos vinis é muito mais potente do que o digitalizado. A tecnologia já tentou, mas não conseguiu superar a qualidade dos bolachões.

2 - Durabilidade: Você conhece alguém que tem um CD que ainda toca depois de 25 anos? Se bem conservado, um vinil pode durar 40, 50 anos. E essa é uma das graças. Quanto melhor cuidado, mais dura. E isso aumenta o valor também.

3 - Investimento: É caro comprar vinil? É. A vitrola também tem um valor elevado? Sim! Mas estamos falando de raridades. E como tudo que é raro, também vale dinheiro. Portanto, se você compra um vinil bem conservado, uma edição limitada com poucas unidades no mundo agora, daqui a alguns anos, estará ainda mais valorizada no futuro. Portanto, dinheiro gasto com vinis hoje pode valer muito mais no futuro.

4 - História: Os vinis antigões vêm de um tempo longínquo em que as edições saíam ao mercado com erros, chegavam em um país e após apenas algumas vendas eram censurados, bandas ainda pequenas lançavam poucas edições de algo que não deu certo e, de repente, viram um sucesso mundial... Nos discos, é possível segurar toda essa história. Para fãs do Metallica, por exemplo, um Ride the Lightning verde, devido a um erro de impressão, é uma relíquia. Yesterday and Today, dos Beatles, teve uma capa original publicada com bonecos e pedaços de carne na imagem da capa. Considerada ofensiva, ela foi substituída, e hoje o vinil com essa capa chega a custar R$ 77 mil.

5 - A Caça: Essa é a parte mais divertida de todas. Aquele disco que você é fã da sua banda preferida, em uma edição limitada, que você ouve no youtube, mas não consegue encontrar. De repente, você o encontra impecável e por um bom preço. Você chega, coloca na agulha e percebe na versão em vinil vários detalhes imperceptíveis na versão digital. Pros amantes de música, isso não tem preço. Tirando as pessoas que você conhece a cada caçada.

6 - Charme: Uma bela escrivaninha com uma vitrola retrô e vinis clássicos em exposição deixam a sala de qualquer mais pessoa bonita e aconchegante. Se você é um apaixonado por música também, tem coisa mais legal que reunir outros amigos fãs para ouvir aquele vinil edição limitada, trocando ideias sobre a história do bolachão, quando foi produzido e as curiosidades?

7 - A obra completa: Esqueça playlists e músicas separadas. Para colecionador de vinil, interessa a obra completa. The Wall, do Pink Floyd, por exemplo, tem poucas músicas boas se ouvidas individualmente, mas experimente colocar o vinil na vitrola e ouvir o disco inteiro em sequência. É outra experiência. Na era dos vinis, poucos artistas faziam sucesso com músicas boas isoladas. Era necessário comprovar talento nos lados A e B.

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