Iron Maiden - Seventh son of a seventh son
O último disco do guitarrista Adrian Smith em sua primeira passagem pela banda é também o melhor álbum do Iron Maiden. Seventh son of a seventh son, lançado em 1988, mostra um Maiden mais afiado do que nunca. O disco traz temáticas sobre vida e morte e um instrumental diferenciado dos demais, uma mudança que havia começado em Somewhere in Time.
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Até por este motivo, a saída de Adrian gerou estranheza. Como é que um cara sai da principal banda de heavy metal do mundo logo depois de um álbum tão bom? Enfim... Ele teve os motivos dele... Não é à toa que Seventh Son, ao lado de Powerslave, é o disco do Iron Maiden com mais músicas tocadas em shows da banda. Estamos falando do álbum que mais gerou hinos aos fãs.
A abertura é uma excelente Moonchild e, em um trabalho para integrar todo o álbum, a abertura desta faixa tem a mesma trilha que encerra o Seventh Son.
Logo depois vem Infinite Dreams, uma temática sobre vida pós-morte, que soa como balada, mas em alguns trechos tem muito peso e até o baixo cavalgado, marca de Steve Harris. O lado A ainda tem Can I play with madness, uma das melhores letras da banda para este blogueiro, e The evil that men do, indispensável em qualquer show da Donzela de Ferro.
Calma. Ainda precisamos virar o disco. E no lado B, a qualidade pode não ser tão boa. Mas ainda é excelente. Abre com a pesadíssima Seventh son of a seventh son, uma música em que Bruce Dickinson canta com uma voz mais grave, dando um tom mais sombrio. Logo depois vem The Prophecy, que é uma música boa, mas está abaixo das demais. E na faixa sete outro hino: The Clairvoyant (There's a time to live and a time to die!). Destaque para o baixo de Steve Harris nessa. Para finalizar, Only the good die young.
O mais legal desse disco é que, embora pareça padrão, nem toda banda consegue seguir uma temática para seus álbuns. Seventh son é uma linha. E o Iron Maiden respeita essa linha ao longo de todas as músicas. Tanto em letra quanto em ritmo, mixagem de som, tom de voz do Bruce.
Na turnê deste álbum, o Iron Maiden participou de festivais e viu bandas gigantescas como Guns' Roses e AC/DC ficarem para trás. Definitivamente, este tem o carimbo do Caçadores. Até por isso, fiz questão de comprar um Seventh Son quase zerado. Encontrei em grupos de colecionadores no facebook, uma versão ótima à venda e não pensei duas vezes. Taí o disco que talvez mais tenha tocado na minha vitrola. Up the Irons!
Abaixo, segue a track list do disco:
Lado A
1. "Moonchild" - 5:39
2. "Infinite Dreams" - 6:09
3. "Can I Play with Madness" - 3:31
4. "The Evil That Men Do" - 4:34
Lado B
5. "Seventh Son of a Seventh Son" - 9:53
6. "The Prophecy" - 5:05
7. "The Clairvoyant" - 4:27
8. "Only the Good Die Young" - 4:41
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